1º Apresente um conceito de criatividade.
A criatividade é considerada uma capacidade humana de grande valor universal, tudo indica que nesta competência reside a memória "RAM" biológica para o impulso da evolução humana.
É a capacidade criativa, que existe a chave da capacidade de evolução da humanidade
2º Distinga criatividade de inovação.
A criatividade é o processo de pensar, mesmo que sem um princípio lógico ou baseado em uma necessidade.
Pode-se imaginar, sonhar, inventar qualquer coisa na cabeça e isso é criar.
A criatividade é livre, sendo que o limite é o que a mente puder construir.
Ela pode construir um sistema novo de gerenciar pessoas baseadas em estimulá-las para a inovação.
No processo da inovação, não se pode misturar qualquer ingrediente como dito na criatividade.
Há certas leis e regras, características do ambiente, do momento, da situação, da cultura da empresa, das pessoas e do negócio propriamente dito, que devem ser seguidos para se atingir um objetivo definido.
Ambos os casos, usam os mesmos princípios de utilizar as experiências de cada um para associar, combinar, reaproveitar os elementos, para se obter algo criativo ou inovador. Porém, a inovação está ligada ao mundo real e a criatividade ao mundo da imaginação.
3ºAnalise criticamente o esquma a seguir apresentado, representativo do processo criativo.
A presença de um problema que implique mudanças é o principal detonante de um processo criativo.
Para que a decisão adoptada seja acertada, é fundamental que o processo parta de uma boa análise e da correcta compreensão do problema que se pretende solucionar.
De acordo com esta ideia, o primeiro a fazer é obter uma fotografia, o mais fiel possível, da realidade a enfrentar.
Trata-se, portanto, de utilizar a informação existente em forma de dados estatísticos, opiniões, necessidades, expectativas, objectivos, etc. Para o efeito, pode-se recorrer a técnicas como os DAFO, o método Delphi, a análise morfológica, etc.
Deve-se ter em conta que esta fase é fundamental para o processo, uma vez que uma avaliação incorrecta da realidade pode originar estratégias que dificilmente ajudariam a superar a situação ou problema existente.
4º Identifica no documento os aspetos fundamentais de uma atitude criativa.
- Ter um espírito de procura contínua de novas soluções e alternativas.
- Motivação intrínseca para realizar um progresso significativo para superar um desafio do trabalho em si, sem sujeição a estímulos externos.
- Originalidade na utilização de novos enfoques e de novos métodos, relacionando elementos sem relação aparente.
- Vontade e flexibilidade de adaptação às necessidades do meio.
- Individualismo, determinação pelo sucesso e auto-confiança.
- Inconformismo com a situação existente e desejos de encontrar formas de melhorar.
- Formação profunda numa área de conhecimento.
- Optimismo, transformando as situações de crise em oportunidades para melhorar.
Os três elementos interagem entre si de tal forma que não se estabelecem inter-relações unívocas ou de sentido único, uma vez que cada elemento alimenta continuamente os restantes, estabelecendo relações sinérgicas dentro de uma dinâmica de interacção contínua.
Para que este modelo funcione adequadamente, é necessário um capital humano que o alimente, ou seja, é necessário que existam pessoas que possuam os perfis requeridos em cada um dos três âmbitos indicados:
- Capital Social, com capacidade para utilizar a tecnologia
- existente.
- Capital Intelectual, que se encarrega de criar novo conhecimento,
- básico e aplicado.
- Capital Criativo, com habilidades para gerar novas ideias
- criativas.
6º Caracterize a pessoa criativa ( pessoalize este aspeto).
- Uma pessoa criativa é consciente que a sua mente e uma fonte inesgotável de ideias, pensamentos e sabedoria e que novas ideias e relações sempre podem surgir. Uma pessoa criativa tem um conjunto de objectivos, bem definidos.
- Uma pessoa criativa sabe que a mente funciona melhor se for posta a trabalhar. Procura ideias sobre si próprio e sobre maneiras de encarar o mundo. Respeita a imaginação das outras pessoas e dá-lhes crédito para as suas ideias.
- Uma pessoa criativa é muito observadora, sendo constantemente atenta a tudo que ouve ou pensa.
- Procura sempre formas novas de trabalhar e viver a sua vida.
- A pessoa criativa antecipa que vai atingir os seus objectivos.
- A pessoa criativa melhora a primeira ideia, constrói por cima dela.
7ºDistinga, no essencial, uma empresa criativa de uma empresa não criativa.
Teorias como a de Richard Florida contribuíram para que a criatividade, associada no passado principalmente ao mundo artístico, se tenha começado a relacionar directamente com o mundo da economia e da empresa.
A criatividade é o elemento que desencadeia o processo de inovação nas empresas, dando-lhes valor e aumentando a sua competitividade.
Neste sentido, a criatividade converteu-se num elemento-chave no seio da empresa por diversos motivos:
1. As Tecnologias da Informação e Comunicação exigem elevados
índices de criatividade.
2. O conhecimento é fundamental para a competitividade e a
criatividade acrescenta valor ao conhecimento.
3. Num mundo em constante mudança, as empresas vêem-se
obrigadas a utilizar a criatividade para se reinventarem constantemente.~
4. Existe uma massa crítica de trabalhadores com talento que
tem cada vez mais mobilidade e que procura trabalhos criativos
de forma contínua.
5. A primazia do design exige elevadas doses de criatividade.
6. O consumidor é quem dirige o mercado, exigindo novos produtos
adaptados às suas necessidades.
7. Os novos modelos de gestão passaram do controlo completo
à supervisão do trabalho criativo autónomo.
8ºConsidera – se uma pessoa empreendedora? Justifique a sua resposta a partir da interpretação dos esquemas a seguir apresentados.
O termo empreendedor está tradicionalmente vinculado à pessoa que dá início a uma empresa.
No entanto, ser empreendedor é mais do que isso: ser empreendedor associa-se a uma determinada forma de pensar e de actuar que requer um espírito principalmente inovador e criativo.
Há que assinalar que, quando estas peculiaridades ocorrem numa pessoa de maneira independente não são indicativas de uma atitude empreendedora, sendo portanto necessário que estejam todas presentes de maneira combinada.
Assim, um artista pode ser muito criativo mas não ser empreendedor; um trabalhador pode exercer tarefas de gerência de uma empresa e também não o ser; e uma pessoa pode arriscar o seu capital e ser um mero investidor, não um empreendedor.
9º Apresente algumas técnicas de criatividade individuais e de grupo.
As técnicas criativas são ferramentas que podem ser utilizadas tanto de forma individual como colectiva.
Neste e nos seguintes capítulos, são descritas algumas das técnicas mais utilizadas, sendo geralmente mais habituais as que são implementadas de maneira conjunta do que as individuais.
Apesar de não ser por isso que o trabalho e a reflexão individual são menos importantes, a geração de ideias a partir de uma perspectiva de grupo, especialmente na empresa, oferece vantagens perante uma perspectiva individual. As principais razões para este facto são as seguintes:
• A empresa é uma organização em que trabalham conjuntamente diferentes pessoas e onde a consecução dos objectivos passa pela acção de grupo, que não é mais que a soma da racionalidade e de inteligência das individualidades que a compõem. Neste sentido, o processo criativo dentro da empresa deve ser também algo partilhado.
• O trabalho em equipa cria um efeito multiplicador – sinérgico em que os resultados se vêm consideravelmente melhorados do que se fossem realizados de maneira individual.
• Estimula atitudes de abertura, tolerância e de escuta activa das propostas de outros intervenientes, o que favorece a superação e o melhoramento das próprias propostas.
• Obtém-se uma visão mais plural e mais rica em perspectivas e experiências dos membros do grupo.
• Permite criar uma consciência de grupo. Partilhar de maneira sistemática as ideias de uns e de outros e a aceitação recíproca de propostas, o que gera uma maior coesão e integração dos trabalhadores da empresa.
• A vinculação entre pessoas representa um estímulo e uma ajuda para superar os obstáculos no trabalho, oferecendo saídas e alternativas.
10º Analise criticamente as técnicas dos 6 chapéus e da analogia.
Os seis chapéus simbolizam os diferentes pontos de vista a partir dos pode ser analisado um problema ou uma situação concreta.
Procura-se que os participantes numa reunião contribuam com ideias e colaborem no processo de adopção de decisões, para o que todas as pessoas integrantes do grupo criativo utilizarão ao mesmo tempo cada chapéu ou ponto de vista para analisar uma situação ou problema.
Os seis chapéus é uma técnica muito potente para pensar e é propícia para a tomada de decisões.
Foi concebida para guiar debates e evitar que os participantes desviem a sua atenção, centrando-se na própria discussão.
Uma analogia define-se como uma relação semelhante entre coisas diferentes.
Do ponto de vista da criatividade, as analogias constituem uma técnica que procura a geração de ideias a partir de associações de conceitos que, geralmente, não se encontram ligados entre si.
Os problemas são encarados de forma indirecta, utilizando rodeios ou paralelismos para, por exemplo, encontrar soluções a problemas existentes, resolver situações de estancamento no desenvolvimento de uma inovação ou criar novas aplicações de produtos.
Forçar as ligações existentes entre realidades que, noutro contexto, podem parecer afastadas, provocar o pensamento divergente e a geração selvagem de ideias. É recomendável utilizar esta técnica sempre que for necessário dar um impulso ou fazer uma provocação adicional, por as ideias não serem suficientemente inovadoras ou por o processo criativo se encontrar estancado.
11ºIdealize um caso prático identico ao representado na página 42 do documento de consulta.
A árvore é um ser vivo. Tem metabolismo e reproduz-se. O ser humano também. Nisto são semelhantes. Ora se são semelhantes nestas coisas e a árvore cresce podemos concluir que o ser humano também cresce.
5º Analise a conjugação da tecnologia, do conhecimento/ciência e da criatividade num novo entendimento da competitividade.
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